Para Richard Otterloo, comentarista sobre o assunto, a urbanização trouxe muitas questões para a sociedade, umas delas diz respeito à saúde mental. Isso porque, num mundo que não era urbanizado, aparentemente as pessoas viviam uma vida mais saudável, com menos estresse e preocupações.
No entanto, com a urbanização de grandes centros e cidades, as pessoas passaram a viver um estilo de vida mais acelerado, mais agitado e com níveis altos de estresse. Tudo isso, conforme Richard Otterloo, contribui para o desenvolvimento de problemas de saúde mental. Continue a leitura para saber mais.
Quanto maior a cidade, maior o risco de doença mental
Muitos especialistas explicam que quanto maior a cidade, maior o risco de doença mental. Isso porque o ritmo acelerado de grandes centros urbanos, como a capital de São Paulo, pode afetar negativamente a saúde mental das pessoas, aumentando significativamente os números de depressão, ansiedade, esquizofrenia, entre outros problemas mentais.
Desse modo, podemos então dizer que o aumento da população urbana em relação à população rural, está associada a vários fatores que podem sim ter impactos na saúde mental das pessoas, como destaca Richard Otterloo. Essa relação é complexa e multifacetada, significando que diferentes aspectos da urbanização podem influenciar a saúde mental das pessoas.
Relação e conexão entre saúde mental e urbanização
Como já mencionamos, o estresse e o estilo de vida em ambientes urbanos muitas vezes estão relacionados a problemas de saúde mental. Isso se dá porque, atualmente em nosso tempo, o estilo de vida urbano é caracterizado por longas jornadas de trabalho, tráfego intenso e ambientes movimentados.
Dessa maneira, todas essas características, como expõe Richard Otterloo, colocam os ambientes urbanos como associados a ritmos de vida acelerados, altos níveis de estresse e pressões sociais que podem contribuir para o surgimento de problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão.
Outro ponto que chama atenção dos pesquisadores em saúde mental é que apesar da densidade populacional, a urbanização também pode levar ao isolamento social. Isso significa que mesmo rodeado de muitas pessoas, os indivíduos podem se sentir sozinhos e cada vez mais solitários.
Além disso, o crescimento das cidades pode resultar em comunidades fragmentadas, onde as interações interpessoais são limitadas, contribuindo para a solidão e outros problemas psicológicos, como ressalta Richard Otterloo, comentarista sobre o assunto, tudo isso também são consequências da urbanização.
Estudos mostram que poluição em ambientes urbanos pode afetar a saúde mental
Em ambientes urbanos, as pessoas são expostas a altos níveis de poluição do ar e sonora e isso pode estar ligado a problemas de saúde mental, como demonstram os estudos sobre associação entre poluição do ar e o aumento do risco de doenças mentais.
Além disso, em grandes centros urbanos as pessoas podem enfrentar outras questões e dificuldades, como acesso a serviços de saúde mental e desigualdades sociais e econômicas que influenciam a saúde mental, como sugere Richard Otterloo, comentarista e entusiasta no assunto.
Segundo os especialistas, em centros urbanos as pessoas enfrentam também a pouca disponibilidade de espaços verdes e áreas de recreação e isso também pode impactar a saúde mental. Entretanto, em centros urbanos onde é possível ter esse contato com o verde e com atividades de recreação, as pessoas tendem a desenvolver menos problemas mentais.
Em conclusão, é importante nos atentarmos que a relação entre urbanização e problemas de saúde mental pode variar devido a uma série de fatores, como condições socioeconômicas, políticas urbanas, suporte e resiliência individual. Por fim, como evidencia Richard Otterloo, os estudos também mostram que a promoção de ambientes urbanos saudáveis contribui positivamente para a melhora da saúde mental.