Quatro homens foram presos na última sexta-feira (26) por integrarem uma quadrilha especializada em roubar relógios de luxo da marca Rolex. As prisões ocorreram no Distrito Federal e em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Os suspeitos, com idades entre 29 e 33 anos, são acusados de cometer diversos roubos em diferentes estados brasileiros.
Modus Operandi
De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, os criminosos escolhiam suas vítimas de forma aleatória em bairros ricos, baseando-se nos veículos de luxo e na forma de se vestir das pessoas. Os assaltantes utilizavam motos com placas adulteradas e contavam com carros de apoio para facilitar a fuga.
Investigações e Prisões
Operação Península II
As prisões foram resultado da operação Península II, deflagrada pela Polícia Civil do DF com o apoio da Polícia Civil de São Paulo. Durante a operação, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e cinco ordens judiciais de busca e apreensão. Os investigados foram indiciados por associação criminosa, roubo majorado e adulteração de sinal identificador.
Crimes e Prejuízos
Os suspeitos são responsáveis por, pelo menos, dois roubos na região do Lago Sul, em Brasília, ocorridos nos meses de julho e novembro de 2023. Os prejuízos das vítimas somam cerca de R$ 200 mil. Caso sejam condenados, os criminosos podem pegar até 25 anos de prisão.
Atuação da Quadrilha
Escolha das Vítimas
Os integrantes da gangue viajavam por diversos estados brasileiros para cometer os crimes. As vítimas eram escolhidas aleatoriamente em bairros ricos, devido aos veículos de luxo que utilizavam e à forma de se vestir. Os assaltantes se disfarçavam de entregadores para realizar os roubos.
Execução dos Roubos
Após a seleção da vítima pelos “olheiros” da quadrilha, o autor do assalto, geralmente disfarçado de entregador, executava o roubo. A quadrilha utilizava motos com placas adulteradas e contava com carros de apoio para facilitar a fuga.
Consequências e Repercussão
Indiciamento e Penas
Os investigados foram indiciados por associação criminosa, roubo majorado e adulteração de sinal identificador. Caso condenados, poderão pegar até 25 anos de prisão. A operação e as prisões foram amplamente divulgadas, destacando a eficiência das forças policiais na captura dos criminosos.
Impacto na Comunidade
A prisão da gangue trouxe alívio para as comunidades afetadas pelos roubos. A ação policial foi elogiada pela população, que se sentia insegura devido à atuação da quadrilha em bairros ricos e movimentados.