A importância de um diálogo aberto entre médico e paciente para quebrar tabus da saúde masculina

Ernesto Matalon
Ernesto Matalon
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Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes

Não é novidade que os homens vão menos ao médico e menos ainda marcam consultas e exames laboratoriais, afirma o Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes, médico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mestre e doutor pela Universidade Federal de São Paulo. Continuamente, em comparação com as mulheres, a grande maioria -salvo exceções- dos homens não costumam ir frequentemente ao médico.

Além disso, somado e atrelado a isso, doenças e distúrbios em áreas imbuídas de tabu transformam-se em verdadeiros monstros, um exemplo é acerca da incontinência urinária. Tendo em vista que para resolver problemas gastrointestinais, dores de cabeça, musculares há um diálogo maior entre o paciente e o médico, contudo, em se tratando de zonas erógenas, por exemplo, há um imenso tabu.

Esse tabu dificulta muito o diagnóstico e o consequente tratamento e, portanto, deve haver uma desestigmatização nesse quesito, enfatiza o Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes, co-autor do livro Urologia Minimamente Invasiva.

Nesse sentido, é papel do médico também promover um ambiente seguro e confortável para abordar assuntos e temas considerados e qualificados como delicados, inapropriados, desconfortáveis ou íntimos, pois o que importa e vem em primeiro lugar é a saúde, dessa maneira, esses temas precisam ser abordados e essas barreiras quebradas.

Tendo em vista a ocorrência de doenças e alterações no corpo humano e a proeminência e grandes chances de cura que um diagnóstico precoce oferece, consultar um médico é imprescindível para manter um organismo saudável e para tratar alguma possível patologia, avulta o Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes.

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