Criminosos brigam com policiais e motoqueiros em posto de gasolina em SP

Maxim Smirnov
Maxim Smirnov
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Três suspeitos tentaram assaltar loja de conveniência e foram presos após intensa troca de agressões com agentes e clientes

Câmeras de segurança registraram uma intensa troca de agressões entre criminosos, policiais militares e motoqueiros em um posto de gasolina na Zona Sul de São Paulo.

O incidente ocorreu na madrugada de domingo (30), quando dois homens armados entraram na loja de conveniência do posto no intuito de realizar um assalto. Um deles empunhava uma arma falsa e obrigou clientes e funcionários a se abaixarem, enquanto o outro bandido recolhia o dinheiro do caixa.

Nesse momento, três policiais militares que faziam ronda no bairro chegaram ao local. Um dos agentes perseguiu um dos assaltantes, que tentou se refugiar nos fundos da loja. Outro PM se envolveu em luta corporal com um segundo suspeito, enquanto um colega armado com um fuzil também tentava imobilizá-lo.

Apesar das tentativas iniciais, os criminosos resistiram à prisão. Um deles chegou a tentar aplicar um “mata-leão” em um dos policiais. Alguns motoqueiros que estavam no estabelecimento também entraram na briga, golpeando um dos bandidos com capacetes.

Prisão dos suspeitos
Após cerca de três minutos de intensa troca de agressões, os policiais conseguiram dominar e prender os dois assaltantes que estavam dentro da loja. Um terceiro homem, que estava do lado de fora para dar apoio aos comparsas, também foi detido.

Os três suspeitos, com idades entre 33 e 36 anos, foram indiciados por roubo. Alan Fernandes, especialista em segurança pública, elogiou a atuação dos policiais, mas ressaltou que uma maior verbalização durante a ocorrência poderia ter evitado o contato físico e reduzido os riscos para todos os envolvidos.

“A única ressalva que eu faria é que os policiais poderiam ter mais verbalização na hora do atendimento da ocorrência. Se colocar a uma distância adequada e verbalizar ‘deite-se’ ou ‘caminhe em minha direção com as mãos de forma que possa vê-la’ ou ‘se volte para a parede’, isso evitaria o contato físico de forma que não colocaria em risco nem as pessoas que estavam presentes no estabelecimento, nem os policiais e nem os suspeitos”, afirmou.

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